quarta-feira, 30 de março de 2011

Poemas Românticos

Comentário dos poemas Românticos

4 comentários:

  1. Se eu morresse amanhã (Álvares de Azevedo)

    Se eu morresse amanhã, viria ao menos
    Fechar meus olhos minha triste irmã,
    Minha mãe de saudades morreria
    Se eu morresse amanhã!
    Quanta glória pressinto em meu futuro!
    Que aurora de porvir e que manhã!
    Eu perdera chorando essas coroas
    Se eu morresse amanhã!
    Que sol! que céu azul! que doce n'alva
    Acorda ti natureza mais louçã!
    Não me batera tanto amor no peito
    Se eu morresse amanhã!
    Mas essa dor da vida que devora
    A ânsia de glória, o dolorido afã...
    A dor no peito emudecera ao menos
    Se eu morresse amanhã!

    Comentário: É um poema da 2ª geração romântica, nele o autor vê a morte como uma coisa boa, para sair dessa vida que ele não está satisfeito e as pessoas irão sentir saudade, mas ele não liga pra isso, ele tem amor pela morte.

    Hipérbole -> Minha mãe de saudades morreria
    Personificação -> Acorda ti natureza mais louçã!
    Personificação -> Mas essa dor da vida que devora

    Grupo: Cassiano de Oliveira Hott nº3, Francielle Almeida de Oliveira nº13, Helder Jansen E. F. da Silva nº 15, Jansera Sangy da Costa n º 17

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  2. Teus Olhos(Junqueira Freire)

    Que lindos olhos
    Que estão em ti!
    Tão lindos olhos
    Eu nunca vi...

    Pode haver belos
    Mas não tais quais;
    Não há no mundo
    Quem tenha iguais.

    São dois luzeiros,
    São dois faróis:
    Dois claros astros,
    Dois vivos sóis.

    Olhos que roubam
    A luz de Deus:
    Só estes olhos
    Podem ser teus.

    Olhos que falam
    Ao coração:
    Olhos que sabem
    Dizer paixão.

    Têm tal encanto
    Os olhos teus!
    — Quem pode mais?
    Eles ou Deus?

    Análise do poema:

    O poema pertence a 2ª geração do Romantismo ( Mal-do-século), o eu lírico demonstra paixão pelos olhos de uma pessoa, ele descreve os olhos como uma coisa única, e que olhos como aqueles só existem em tal pessoa, como pode ser visto no trecho: “Não há no mundo/Quem tenha iguais”. Em momento algum ele diz se essa pessoa é um homem ou uma mulher, se essa pessoa for uma mulher, provavelmente o eu lírico será masculino, se for ao contrário, o eu lírico provavelmente será uma mulher.
    A paixão que ele sente por determinada coisa (nesse caso os olhos), é uma característica da 2ª geração do Romantismo. No poema ele compara os olhos a uma coisa divina, como pode ser visto nos trechos: “Olhos que roubam/ a luz de Deus” e “-Quem pode mais? /Eles ou Deus?”.
    Encontramos personificações e metáforas no poema. Na estrofe:

    “São dois luzeiros,
    São dois faróis:
    Dois claros astros
    Dois vivos sóis”

    Está presente em toda a estrofe a metáfora, referindo-se aos olhos. E as personificações estão presentes nos trechos: “Olhos que roubam”, “Olhos que falam” e “Olhos que sabem”, dá as ações “falar”, “roubar” e “saber” a um ser que não pode fazer isso.
    Não é um poema tão dramático, porém ele fala o quanto o eu lírico demonstra paixão por determinada coisa. Ele é constituído por versos bem simples, possui figuras de linguagens bem fáceis de serem identificadas.

    Nomes: Alan, Felipe, Suzi e Raphael.

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  3. TEXTO AVALIADO E CORRIGIDO (ALAN, SUZI, FELIPE, RAFA)
    NOTA: 1,3 (VALE=2,0)

    O poema pertence a 2ª geração do Romantismo (Mal do Século). O eu-lírico demonstra paixão pelos olhos de uma pessoa. Descreve-os como uma coisa única e diz que olhos como aqueles só existem em tal pessoa (???), como pode ser visto no trecho: “Não há no mundo/Quem tenha iguais”. Em momento algum ele diz se essa pessoa é um homem ou uma mulher. Se essa pessoa for uma mulher, provavelmente o eu lírico será masculino, se for ao contrário, o eu lírico provavelmente será uma mulher (ÓBVIO – melhor seria dizer que o eu-lírico demonstra sua paixão para o sexo oposto).
    O amor (platônico) que ele devota à mulher é uma característica (??? – TEMA) da 2ª geração do Romantismo. No poema ele compara os olhos a uma coisa divina, como pode ser visto nos trechos: “Olhos que roubam/ a luz de Deus” e “-Quem pode mais? /Eles ou Deus?”.
    Encontramos personificações e metáforas no poema. Na estrofe:

    “São dois luzeiros,
    São dois faróis:
    Dois claros astros
    Dois vivos sóis”

    Está presente em toda a estrofe a metáfora, referindo-se aos olhos. E as personificações estão presentes nos trechos: “Olhos que roubam”, “Olhos que falam” e “Olhos que sabem”, dá as ações “falar”, “roubar” e “saber” a um ser que não pode fazer isso.
    Não é um poema tão dramático, porém ele fala o quanto o eu lírico demonstra paixão por determinada coisa. Ele é constituído por versos bem simples (outra característica do Romantismo). NOTA: 1,3 (VALE=2,0)

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